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Interpol prende ex-presidente das Filipinas, acusado de matar 30 mil

  • Pablo Pereira
  • 12 de mar.
  • 1 min de leitura

Um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI), cumprido por agentes da Interpol em Manila, capital das Filipinas, deteve o ex-presidente daquele país, Rodrigo Duterte, que foi transferido horas depois (ontem) para os Países Baixos, onde deve ser julgado em Haia, sede do TPI. Duterte é acusado de matar 30 mil durante seu governo, numa suposta campanha contra drogas. Ele contesta as acusações e diz que o TPI não tem jurisdição e competência para ações nas Filipinas.


Uma reportagem da DW (Deutsche Welle) mostra detalhes da operação no aeroporto de Manila, onde Duterte foi preso ao retornar de viagem a Hong Kong. Outros dois líderes internacionais, Benjamin Netanyahu, Primeiro-Ministro de Israel, acusado de crimes contra a humanidade nos massacres em Gaza, e Vladimir Putin, da Rússia, pela invasão na guerra contra a Ucrânia.


Duterte foi eleito em 2016 e governou as Filipinas até 2022, quando foi sucedido por Ferdinando Marcos Jr., filho do ex-ditador Ferdinando Marcos (1917-1989). Ferdinando Jr. foi eleito numa chapa que teve como vice Sara Duterte, filha do ex-presidente preso agora.


Marcos (o pai) governou o país entre 1965 e 1986. Era casado com Imelda, Marcos, que ficou conhecida mundialmente por uma extensa coleção de sapatos. Ele foi deputado e senador, nos anos 40/50, antes de ocupar a presidência por décadas. A reportagem da DW explica também o "racha" havido entre os dois grupos políticos que dominam o governo há anos.


Favela em Manila, capital das Filipinas
Favela em Manila, capital das Filipinas





 
 
 

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