top of page

Pintando e bordando com mestres e IA, do grego antigo ao medieval

  • Pablo Pereira
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 14 horas

Em viagem a Milão, meses atrás, fui tentar visita às tintas de Da Vinci na Igreja Santa Maria Delle Grazie. Depois de ser destruída por um bombardeio em 1943, a igreja foi reconstruída e as obras, restauradas. Entre outras manifestações artísticas, lá está a "Última Ceia", de 1498, patrimônio da humanidade. Aquela representação da cena religiosa é, junto com a Pietá, de Michelangelo, que está no Vaticano, uma das mais importantes obras de arte do catolicismo. Dizem que a cena foi pintada para que o artista ganhasse uns trocados, pagos pelo duque Sforza, de Milão. Já havia outras versões da cena, baseadas em descrições bíblicas.


Em 1450, o italiano Andrea del Castagno, pintou a sua "Santa Ceia". Em 1467, o holandês Dirck Bouts criou os apóstolos à mesa com Jesus. Algumas outras versões foram feitas depois de Da Vinci. O também italiano Daniele Crespi, em 1625, entregou a dele para um mosteiro beneditino. A história conta que essa obra foi inspirada na de Gaudêncio Ferrari, patrício de Crespi, que está na igreja Santa Maria della Passione, em Milão. Há ainda a "Santa Ceia"de Pieter Paul Rubens, (1632), nascido na Alemanha, que mostra o traidor Judas em destaque.


Mas a perfeição da mão de Da Vinci tornou-se importante símbolo da fé dos católicos - e atrai milhares de visitantes ao anexo restaurado da Santa Maria Delle Grazie. É necessário comprar ingresso com meses de antecedência. Claro que não consegui acesso à sala de Da Vinci, mas, pelo menos, conheci outros afrescos do interior daquele monumento histórico destruído na Segunda Guerra - e restaurado como marco da resistência às animalidades nazi/fascistas.


E já que não consegui ver a obra, uma IA criou (também) uma tela para mim.


Abaixo, a sensual "Venus del espejo", com o filho, Cupido, do espanhol Diego Velázquez, pintada em 1651. Relíquia da arte que está na National Gallery, em Londres.



The toillet of Venus, do espanhol  Velázquez, obra de 1651, da National Gallery, de Londres / Foto: Pablo Pereira
The toillet of Venus, do espanhol Velázquez, obra de 1651, da National Gallery, de Londres / Foto: Pablo Pereira

A Última Ceia, do holandês Dieric Bouts, 1467, Capela de São Pedro em Leuven, na Bélgica
A Última Ceia, do holandês Dieric Bouts, 1467, Capela de São Pedro em Leuven, na Bélgica

Santa Ceia, do italiano Andrea del Castagno, pintada em 1450, Museu de Santa Apolônia, em Florença
Santa Ceia, do italiano Andrea del Castagno, pintada em 1450, Museu de Santa Apolônia, em Florença

Santa Ceia, de Daniele Crespi, de 1624, Pinacoteca di Brera, em Milão/site  Meisterdrucker
Santa Ceia, de Daniele Crespi, de 1624, Pinacoteca di Brera, em Milão/site Meisterdrucker

Última Ceia, do alemão Pieter Paul Rubens, de 1632/site Meisterdrucke
Última Ceia, do alemão Pieter Paul Rubens, de 1632/site Meisterdrucke

Santa Ceia gerada por Inteligência Artificial/Google/Pablo Pereira, 2025
Santa Ceia gerada por Inteligência Artificial/Google/Pablo Pereira, 2025


Pietá, de Michelangelo, em Roma/Foto: Pablo Pereira
Pietá, de Michelangelo, em Roma/Foto: Pablo Pereira

Igreja Santa Maria Delle Grazie, Milão, destruída na Segunda Guerra/site cenaculovinciniano.org/
Igreja Santa Maria Delle Grazie, Milão, destruída na Segunda Guerra/site cenaculovinciniano.org/

 
 
 

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
bottom of page