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Colônia: Harvard sabe mais da gente do que nós

  • Pablo Pereira
  • 6 de mar.
  • 1 min de leitura

Uma reportagem de Tiago Rogero no jornal inglês The Guardian mostra como os americanos sabem mais sobre brasileiros do que os próprios habitantes desta terra tropical. O material revela a disputa da posse por um crânio de um escravizado decapitado durante a histórica Revolta dos Malês, na Bahia, em 1835.


Eram um grupo de pessoas muçulmanas que se rebelaram contra a exploração por fazendeiros produtores de açucar e foram reprimidos brutalmente. À época, a cabeça foi levada para a Universidade de Harvard, nos EUA, para estudos de eugenia, ou seja, para supostamente comprovar a inferioridade da raça negra em relação aos brancos. "According to the historian Bruno Veras, also an Arakunrin member, Snow was a US diplomat who was also involved in the Brazilian sugar trade, which depended on enslaved labour. “From the clues in the documentation, it appears that he stole the man’s head from the hospital while it was still ‘fresh’,” said Veras."Stole"é roubou!


Agora, quase 200 anos depois do crime, um grupo de pesquisadores brasileiros quer repatriar o crânio preservado. Uma bela reportagem sobre o passado vergonhoso brasileiro. A história da Revolta dos Malês pode ser vista também em filme de 2024, dirigido por Antônio Pitanga.


Nos arquivos brasileiros também há muita informação sobre a escravidão no país. O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, por exemplo, detém vasto material sobre aquele revoltante período da vida nacional.


Homem escravizado, imagem dos arquivos do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB)
Homem escravizado, imagem dos arquivos do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB)



 
 
 

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