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Gás metano em bairro de SP é notícia em site da Alemanha

  • Pablo Pereira
  • 17 de mar.
  • 1 min de leitura

Uma reportagem do site alemão DW (Deutsche Welle), edição em português, mostra a dureza da realidade de moradores de Heliópolis, bairro da capital paulista, que convivem com gás metano (CH4) no solo. O gás venenoso contribui para o efeito estufa, prejudicando o meio ambiente, e mudou a rotina de uma escola, diz a reportagem.


Produzido pela decomposição de lixo e também por bovinos, o metano é parte também do gás queimado nos fogões de cozinha e resultado da mineração de carvão. No caso da favela que virou bairro em São Paulo - e abriga mais de 50 mil pessoas (IBGE, 2022), embora entidades calculem em cerca de 200 mil moradores -, a presença do gás, segundo os técnicos, é resultado da decomposição natural do solo contaminado.


O terreno é um antigo depósito de lixo, à beira do Córrego dos Meninos, e serviu de base para a construção de coloridos conjuntos de apartamentos populares. Os prefeitos da época eram o interventor Reynaldo de Barros (1931-2011) e Paulo Maluf, um engenheiro. A Cetesb identificou o problema da contaminação do solo já nos anos de 1970. Mesmo assim, o local se transformou num bairro verticalizado, afinal, tratava-se de construir moradia para gente pobre. Um escândalo.


Ponte Estaiada, na área de prédios de luxo, região do Morumbi, a 15 km de Heliópolis
Ponte Estaiada, na área de prédios de luxo, região do Morumbi, a 15 km de Heliópolis



 
 
 

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