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Conhecendo a Lombardia, por onde o ditador fugia

  • Pablo Pereira
  • 11 de fev.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 12 de fev.

A pracinha ao lado da estação San Giovanni, em Como, na Itália, é arborizada e fresquinha. Lá se encontra uma curiosa escultura de uma enorme mão espalmada, como se apontasse o céu, ao lado de outra, deitada, com a palma para cima, a esperar algo. Cercado por pequenas flores coloridas, é um monumento a trabalhadores acidentados, homenagem do escultor Massino Clerici, inaugurada em 2000, como está na plaqueta que nomeia a obra. A cidade de Como é uma pequena localidade à beira do lago Como, na Lombardia, a meia hora de trem de Milão (40 quilômetros). Um belo passeio de final de semana.

Turista em passeio na pracinha ao lado da estação San Giovanni, em Como, na Lombardia
Turista em passeio na pracinha ao lado da estação San Giovanni, em Como, na Lombardia

O lago é comprido e enfeita a região baixa entre as montanhas que separam a Itália da Suíça. Foi por ali que Mussolini, o criminoso criador do fascismo, depois de espalhar a tragédia de seu governo aliado ao monstro nazista alemão, tentou fugir em abril de 1945. Foi capturado por uma patrulha antifascista, os partisan, grupo de resistência que atuava também naquela região.


De barco, é possível chegar a cidadela de Dongo, na outra margem do lago, para visitar o Palazzo Manzi, onde está o Museo Della Fine Della Guerra, que conta a história dos últimos dias do ditador preso na fuga. Uma exposição contém fotografias da captura do Duce, fuzilado no dia 28 de abril de 1945 junto com a mulher e outros fascistas, episódio descrito também no livro “Como ser um ditador”, do historiador Frank Dikötter.


Entrada do Palazzo Manzi, em Dongo, onde está o museu que conta a história do fim do ditador
Entrada do Palazzo Manzi, em Dongo, onde está o museu que conta a história do fim do ditador



 
 
 

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