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Bullying, uma prática antiga, discutida já no "Carrie", de Brian De Palma

  • Pablo Pereira
  • 28 de mar.
  • 1 min de leitura

Bullying, a palavra da moda na atualidade, é coisa antiga. No filme "Carrie, a estranha", de Brian De Palma, com a atriz Sissy Spacek como protagonista, a história da menina que sofria assédio dos colegas de escola e até da maluca mãe religiosa e repressora, era impressionante. A obra é de 1976. Assisti com 17 anos, levado ao cinema por uma querida colega de trabalho, numa sala da Rua da Praia, em Porto Alegre, cinema que hoje não existe mais - acho que o local abriga uma lanchonete e um supermercado.


Enfim, era um tempo de me aventurar pela vida, curtir novidades do mundo. Mudei de estado, a vida seguiu, mas nunca me esqueci do impacto que Carrie provocou em mim quando era pouco mais do que um menino. Foi numa sessão à tarde e lembro que voltei ao trabalho calado, pensando nas cenas de desespero da loirinha assustada reagindo com ódio à realidade terrível que a envolvia. Minha amiga, já adulta, paciente e solidária, ria daquela minha reação.


O tal bullying, descrito cruelmente no livro sobre Carieta White, de Stephen King, que deu origem ao filme e que estou lendo, é coisa séria, provoca traumas inesquecíveis e interfere na vida. No meu caso, o filme foi uma lição. Uma cacetada!




 
 
 

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